INTRODUÇÃO MONOGRAFIA PASTOR DOUGLAS


Introdução


         Observando o meio em que vivemos no que diz respeito à vocação pastoral nos dias atuais, fico preocupado com que tem surgido, com cara de nova doutrina, baseada em bens materiais, prosperidades terrenas e ministério apenas como profissão. A proposta apresentada neste trabalho, após algumas pesquisas realizadas em volta do tema abordado, é de uma vida saudável para a Igreja do Senhor na terra, e para isso há uma necessidade de entender-se o que é Igreja, para assim, entender-se o que é vocação, que logo será entendida como algo de grande responsabilidade a serviço desta Igreja, não só no ministério pastoral, mas também na aplicação da verdadeira doutrina bíblica.
            Porque um pastor ou uma Igreja, que não se volta para a doutrina bíblica é uma Igreja que corre um sério perigo, já uma Igreja com um pastor voltado para a evangelização, oração e a palavra de Deus, é uma Igreja sadia. Que receberá investida de lobos devoradores, isto é notório; mas a diferença vai estar exatamente em o que esta Igreja está firmando suas concepções. Sabe-se que os exemplos não faltarão em toda a história da humanidade, no que se refere aos homens de Deus que surgiram para ajudar na propagação do evangelho do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, e foram homens tementes e sinceros de coração.
            Vocação pastoral é um assunto de suma importância para os dias atuais, e os vocacionados precisam não apenas saber, mais lidar com este assunto com a maior dignidade e responsabilidade possível. A Bíblia que é a Palavra de Deus promove um verdadeiro ajuste para um ministério frutífero. E a proposta deste trabalho é exatamente esta: MINISTÉRIOS FRUTÍFEROS, IGREJAS SADIAS. Chega de tanta coisa sem necessidade no meio da Igreja. A necessidade principal desta, é a ensinada pelo Senhor Jesus e esta é: corações puros e voltados para o Reino de Deus e sua Justiça; fora disto ela perde a sua identidade, não adianta as campanhas de algumas igrejas neopentecostais, por que estas campanhas não se identificam com Cristo e a sua Igreja. Profissionais de marketing estão sendo contratados para levarem a Igreja como se leva uma empresa. Há necessidade de tais profissionais e campanhas absurdas, que apenas enriquecem os líderes, e os supostos liderados são olhados apenas como fonte de renda? Não, é a resposta, o que se precisa é de sinceridade, testemunho e de Jesus Cristo reinando no seio da Igreja.
Neste trabalho um convite é feito para todos observarem o que o apóstolo Paulo ensina através das conhecidas Cartas Pastorais. Nestas cartas o apóstolo apresenta as qualificações para futuros lideres de Igrejas, e assim pode ser visto que as denominações genuinamente evangélicas, de nosso país, têm uma grande responsabilidade em ordenar ao Santo Ministério, homens verdadeiramente voltados para uma vida piedosa e de obediência, em um tempo que “igrejas” e “igrejas” são abertas, em quase todas as esquinas, dos centros urbanos, sejam estes de pequeno, médio, e principalmente, grandes portes, os pastores dessas respectivas “igrejas”, em muitos dos casos, nunca foram chamados, nunca tiveram concepção de ministério, nunca estiveram liderando uma Igreja para entender este chamado, e quando já não sabem o que fazer, o pensamento é rápido em dizer: “vou abrir uma igreja”. Em sua grande maioria, essas “igrejas” são abertas a partir de um racha que acontece na Igreja em que esse membro, que agora se designa pastor, por não querer obedecer aos seus líderes, e, por ter certo carisma junto a membresia da Igreja que congrega, leva consigo alguns membros, principalmente, se esses membros forem neófitos na fé, para formar a sua “igreja”.
            É sabido que a maioria dessas “igrejas” ou desses “pastores” são frutos muitas vezes de alguma desavença ou, no mínimo, são membros que foram disciplinados, e entenderam não se sabe como, mas que se designam ser “pastor”. Uma coisa é certa a Igreja do Senhor Jesus Cristo não precisa deste tipo de “pastores”, nem muito menos do que se chama do “evangelho da moda”. E como disse Cox, (1992) [1]: “Sou da opinião de que todas as coisas na Igreja deveriam ser puras, simples e removidas o mais longe possível dos elementos e pompas deste mundo”.
Este sim deve ser o pensamento dos cristãos, principalmente, o pensamento de pastores chamados por Deus para o Santo Ministério. O propósito deste trabalho monográfico é estar contribuindo para ministérios abençoados não envolvidos com concepções humanas, mas envolvidos com os ensinos que a Bíblia apresenta, pois ela e a única regra de fé e prática do verdadeiro cristão.


[1] Santos no mundo, os puritanos como realmente eram, p.133. Fiel.






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