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segunda-feira, 29 de agosto de 2011


Joelson Gomes 
II- O SIGNIFICADO DO BATISMO
i- os contemporâneos de João Batista.
Depois que mostramos que o batismo de João tem sua origem nas purificações judaicas do Antigo Testamento, agora vamos determinar o que significava o batismo para as pessoas que iam ao seu encontro para serem batizadas
a) Leonhard Goppelt é enfático ao afirmar: “Sem dúvida, o batismo dos discípulos era como o de João, um batismo de arrependimento para a remissão dos pecados, isto é, um banho de água que purificava de tudo o que ocorrera até então e que propiciava perdão e arrependimento”.(1)
Werner Georg Kúmmel demonstra ter a mesma compreensão:
Contudo, pode-se dizer, com grande probabilidade, que o batismo era compreendido como um sacramento relacionado com o iminente juízo final, o qual equipava e purificava a pessoa que se arrependia e se deixava batizar por João, para que assim pudesse subsistir diante do juízo final.(2)
Além da opinião destes eminentes teólogos, F. F. Bruce, também faz uma observação muito própria aqui: “Ensinava João que o batismo era aceitável a Deus desde que lhe sujeitassem não com vistas à remissão de certos pecados apenas, mas à purificação do corpo, se a alma já estivesse purificada pela justiça”.(3)
b)Assim, a Teologia tem a compreensão de que era como um símbolo de purificação que os contemporâneos de João Batista entendiam o batismo. As pessoas iam até João porque viam no uso que o mesmo fazia da água um símbolo do lavamento de suas impurezas. Usavam a água cerimonialmente para se purificarem como os seus antepassados do Antigo Testamento sempre a usaram.
As escrituras têm um texto-chave para confirmar este entendimento, é o seguinte:
Depois disso Jesus foi com os seus discípulos para a terra da Judéia, onde passou algum tempo com eles e batizava. João também estava batizando em Enom, perto de Salim, porque havia ali muitas águas, e o povo vinha para ser batizado. (Isto se deu antes de João ser preso.) Surgiu uma discussão entre alguns discípulos de João e um certo judeu, a respeito da purificação cerimonial (Jo. 3:22-25. NVI).
c) A passagem é clara e didática. O evangelista começa falando da atividade batismal paralela entre João e os discípulos de Jesus (22-14) (cf. Jo. 4: 1), em seguida ele diz que após observar João batizando, um judeu começou uma discussão sobre a purificação (25).
Você pode perguntar: Por que a discussão foi sobre a purificação, se o que o judeu observou foram os batismos? A resposta é lógica, João quer mostrar como os batismos observados por este judeu eram entendidos. Para este judeu o batismo que ele viu João praticando era uma cerimônia de purificação, assim como as cerimônias purificadoras que o povo judeu praticava já há tanto tempo, e que estavam prescritas na Lei de Moisés.
Alvah Hovey observa:
O judeu, fosse amigo ou inimigo de Jesus, sem dúvida havia se informado que as multidões estavam recebendo o batismo da parte do Senhor; e esta informação levou a uma discussão sobre a origem e a significação do rito como símbolo de purificação. Teria Jesus o mesmo que João, o direito de administrá-lo? Se era assim. Significaria o mesmo administrado por João quando era administrado por Jesus? Ou seria seu valor maior neste caso que naquele? (4)
É cristalina a compreensão dos contemporâneos de João Batista, segundo o texto analisado, do seu rito batismal como significando uma purificação simbólica. L. Berkhof também afirma que a idéia de purificação era algo pertinente a todos os batismos do Antigo Testamento, e também ao batismo de João. (5) João Batista não introduziu uma novidade no seu tempo, ele veio fazendo algo que os seus contemporâneos já praticavam e que continuaram interpretando como sinal de purificação. O batismo de João está, pois, na linha das purificações judaicas do Antigo Testamento, e era entendido assim na sociedade da época.
Continua...

NOTAS
_____________
1) Teologia do Novo Testamento, p. 262 (Grifos dele sublinhados meus).
2) Síntese Teológica do Novo Testamento, 4ª ed. (São Paulo: Paulus/Teológica, 2003), p. 49 (Grifo meu).
3) Merece Confiança o Novo Testamento? 2ª Ed. (São Paulo: Vida Nova, 1990), p. 139.
4) O Evangelho Segundo João, 3ª ed. (El Paso: Casa Bautista de Publicaciones, 1973), p.142.
5) Teologia Sistemática, 3a ed. rev. (Grand Rapids: T.E.L.L., 1976), p. 751.

sábado, 27 de agosto de 2011

É BIBLICO, E EU CREIO!


POR QUE BATIZO POR ASPERSÃO (I)

Joelson Gomes

Introdução:
A forma de executar a cerimônia de batismo tem ao logo dos séculos levantado algumas discussões.
Existem igrejas que só batizam por aspersão, e igrejas que não aceitam quem batiza de outra forma que não seja a imersão. Até dizem que na Bíblia era assim que se batizava, mergulhado o candidato em água e que a palavra grega baptizô tem só esse significado. Assim, quem batiza de outra forma que não seja imergindo a pessoa em água está indo contra o significado da palavra.
O que fazer diante do fato? Ir para as Escrituras e ver como realmente elas falam da forma de batismo. Neste estudo nossa missão é saber se na Bíblia e na história os cristãos batizavam por imersão ou por aspersão. Então mãos à obra.

I- A ORIGEM DO BATISMO
a) Para saber a forma como os cristãos da Bíblia batizavam temos que ir em busca da origem do batismo. De onde veio o batismo? Como ele se originou? A pessoa que primeiro apareceu batizando na Bíblia foi João Batista (Mt. 3: 1-12). Mas de onde João tirou esta cerimônia?
b) Os especialistas no assunto encontram o fundo histórico para este batismo de João, e conseqüentemente, também para o batismo cristão, nos ritos de purificação ordenados na Lei de Moisés, e praticados pelos judeus desde o período do Antigo Testamento.
c) O The Interpreter’s Dictionary of the Bible é enfático ao afirmar: “Os antecedentes do batismo cristão estão fundados dentro do judaísmo.” (1) O batismo praticado por João Batista, que é o antecedente do batismo cristão, vem das purificações judaicas, João apenas dá-lhe um significado mais profundo. George Eldon Ladd assegura:
É possível que o fundo histórico explicativo da origem do batismo de João não seja nem o batismo praticado em Qunran, nem o de prosélitos, mas simplesmente as abluções cerimoniais previstas no Velho Testamento. Os sacerdotes eram obrigados a se lavarem em sua preparação para ministrarem no santuário, e do povo se exigia que participasse de certas abluções em várias ocasiões (Levítico 11 -15; Números 19). Muitas declarações proféticas, que eram bem conhecidas, exortavam a uma purificação com a água (Isaías 1: 16 e ss. Jeremias 4: 14), e outras antecipam uma purificação a ser feita por Deus nos últimos dias (Ezequiel 36:25; Zacarias 13: 1). (2)
Realmente isto pode ser visto num fato importante notado por Charles Hodge, isto é, que o batismo que João veio praticando, não foi uma novidade inventada pelo mesmo, e que povo da época não conhecia. (3) Quando João aparece batizando no deserto (Jo. 3: 1-6), as pessoas não ficam surpresas, como se ele trouxesse uma cerimônia nova.
O que era novo, era a doutrina que pregava, não a cerimônia que praticava. Esta prática todos conheciam desde há muito tempo. Era algo que esperavam ver o Messias fazer, bem como todo profeta verdadeiro. Por isso, quando João lhes disse que ele não era o Cristo, nem Elias, nem o profeta, a pergunta imediata que lhes fizeram, foi: “Por que, pois, batizas?” (Jo 1: 19-25), dando a entender, claramente, duas coisas: a) Que os profetas tinham o costume de batizar, e b) Que esperavam que o Messias, quando viesse, faria o mesmo. (4)
d) Existem vários textos bíblicos que provam que os judeus realmente praticavam muitas purificações com água no seu dia a dia, (5) e que para estas purificações era usado o verbo grego βαπτίζω(baptízô). Isto pode ser comprovado pelo grego bíblico (Mc. 7:3-4; Lc. 11:38; Hb. 6:2; Hb. 9:10).
e) Portanto, por todos os textos mostrados, vemos que as purificações com água era coisa corrente no judaísmo bíblico, e que estas mesmas purificações são chamadas de βαπτισμοίς (baptismoís) no idioma grego. Elas eram partes da vida religiosa do povo de Israel, não sendo uma novidade criada por João Batista. João apenas lhes dá um novo significado, (6) mas sua prática está na linha das práticas antigas do seu povo. Portanto, é ali, nos batismos judaicos do Antigo Testamento que ele encontra a base para a sua cerimônia de purificação com água, o seu batismo.

Continua...

NOTAS
__________
1) New York: Abingdon Press, 1962 p. 348 (Tradução minha).
2) Teologia do Novo Testamento, 2ª ed. (Rio de Janeiro: JUERP, 1993), p. 40.
3) O Batismo Cristão. Imersão ou Aspersão? (São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1988), p. 13.
4) Ibid.p. 23.
5) Ibid, pp. 20-21.
6) Ver GOPPELT, Leonhard, Teologia do Novo Testamento, 3a ed. (São Paulo: Teológica, 2003), pp. 75-76. LADD, George Eldon. p. 40.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

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Devemos orar!


Pastor que divulgou outdoor contra homossexualismo chora pedindo para que a Igreja reaja

O anuncio foi retirado sem prévia comunicação com a Igreja Casa de Oração que pagou pela peça publicitária
Pastor que divulgou outdoor contra homossexualismo chora pedindo para que a Igreja reaja
O pastor  Antônio Hernandes Lopes da Igreja Casa da Oração de Ribeiro Preto concedeu uma entrevista ao Portal Cristão News falando sobre a retirada do outdoor criado por eles mostrando mensagens bíblicas que condenam o homossexualismo.
O anuncio foi alvo de manifestações que fizeram com que a Defensoria Pública entrasse com uma ação pedindo a retirada do outdoor. O pastor afirma que não foi comunicado sobre a retirada, mas sabe que a  decisão foi tomada pela vara cível da comarca de Ribeirão Preto, onde o juiz assinou uma liminar com pena de multa.
Mas não foi a igreja quem retirou o anuncio do local. “Quem tirou o outdoor foi o poder público, nós não tiramos o outdoor, nós não negamos à palavra de Deus”, disse o pastor que ainda citou o texto de Romanos 8:33 que diz “Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.”
Hernandes contou que recebeu a ligação do defensor público que ameaçou processá-lo caso ele não retirasse o outdoor, mesmo assim o pastor da Casa de Oração tentou negociar pedindo o cancelamento da Parada Gay (que aconteceu no dia 21), mas o defensor informou que o evento não poderia ser anulado.

Lágrimas

O pastor acabou chorando durante a entrevista. “Eu não choro de tristeza, e sim de alegria, eu clamo a todos os homens e mulheres de Deus nesta terra: acorda Igreja! Acorda para o que estamos vivendo, acorda igreja que dorme! Eu não estou chorando porque eu estou com medo, eu estou chorando porque eu estou vendo uma igreja morta! Dormi em um país democrático e acordei em um país ditatorial!”
Fonte: Gospel Prime

sábado, 20 de agosto de 2011

A Bíblia é quem tem razão!


IN) JUSTIÇA BRASILEIRA QUER PUNIR IGREJA POR USAR A BÍBLIA


Os gays vão para avenida, ficam nus, tiram onda com as igrejas, afrontam o para e ninguém faz nada ou diz nada. Isso não é maucaratismo, baixaria, intolerância. Agora uma igreja manda escrever umas frases da Bíblia em uns outdoors, e veja o que acontece.

"A Justiça de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) determinou a retirada imediata da mensagem com citações evangélicas em um outdoor que gerou críticas pelo movimento gay da cidade.
A liminar foi concedida para ação civil pública movida pela Defensoria Pública de Ribeirão.
Segundo o defensor público Victor Hugo Albernaz, a decisão da 6ª Vara Cível de Ribeirão determina a imediata retirada, sob pena de multa de R$ 10 mil.
A obrigação de retirada foi dirigida à Casa de Oração, igreja evangélica autora das mensagens, e à Nobili Painéis, proprietária do outdoor.
Segundo Albernaz, até o início da noite desta sexta (19) a Nobili já havia sido notificada.
À Folha o pastor Antonio Hernandes Lopes disse que só se manifestará após ser notificado.
O outdoor colocado na última quarta-feira (17) trazia três citações bíblicas. Entre elas uma do livro de Levítico: "Se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável...".
A outra, da Carta de São Paulo aos Romanos, diz que "até as mulheres trocam as relações naturais pelas que são contra a natureza. E também os homens deixam as relações naturais com as mulheres e se queimam de paixão uns pelos outros".
OBS. Isso é o resultado de uma sociedade podre, onde nem os poderes constituídos escapam. Respeitem as leis, mas só quando elas forem leis, e não decisões a bel prazer de pessoas com educação imoral.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

MONOGRAFIA PASTOR DOUGLAS PARTE DO PRIMEIRO CAPÍTULO


Igreja e Vocação pastoral:

1.1 As Várias definições para Igreja:

Quando se fala de Igreja algumas definições surgem para poder explicá-la, o exemplo disso são os dicionários, que definindo Igreja nos apresenta como tal, o edifício ou templo onde se reúnem os fiéis para as suas reuniões, e também a comunidade dos cristãos, ou até mesmo o conjunto dos fiéis ligados pela mesma fé e sujeitos aos mesmos chefes espirituais. A definição Bíblica para Igreja vem de alguns termos usados no Velho Testamento e no Novo Testamento, no Velho Testamento os dois termos encontrados são: Kahal derivada da raiz Qal, que tem como significado: Chamar. Levando-nos ao entendimento de um chamado para uma reunião do povo, e também o termo Edhah, que tem como significado, Indicar ou reunir-se num lugar indicado. No Novo Testamento dois termos derivados da Septuaginta são usados para definir Igreja, um vem do Grego ekklesia palavra que leva-nos a definições como grupo de cristãos, ou a igreja universal a que todos os crentes pertencem, ou até mesmo a congregação de Israel, além de chamar, chamar para fora. Calvino (1989) discorrendo sobre o assunto diz que:

Com o termo Igreja a Escritura designa toda a multidão de homens difundida no orbe, que professa adorar um só Deus e Cristo, que pelo batismo se inicia na fé, pela participação da Ceia, atesta a unidade na doutrina e no amor, tem consenso na Palavra do Senhor e sua pregação conserva o ministério instituído por Cristo.[1]

O outro termo apresentado, é Synagoge que tem como significado principal Reunir-se ou Reunir, este último termo apresentado é empregado exclusivamente para reuniões religiosas dos judeus, ou também para os edifícios que estes se reuniam para seus cultos. Já no período dos Pais da Igreja ou período patrístico, a Igreja é apresentada como a comunhão dos fiéis ou dos santos. No terceiro século com o surgimento de algumas heresias, esta é então apresentada como uma instituição externa, governada por um bispo representante e sucessor dos apóstolos.
 Durante o período da reforma protestante os reformadores rompem com o sistema católico romano de Igreja, e uma idéia geral que surge sobre o assunto é a seguinte: reformadores como João Calvino e outros, estavam de acordo quanto à confissão de Martinho Lutero, que era a mesma da época dos pais da Igreja, no qual afirmava que a Igreja, é sim a comunhão dos fiéis ou dos santos. Já durante e após o século dezoito pensamentos racionalistas até negavam a intenção de Jesus Cristo em fundar uma Igreja, e afirmavam que a Igreja restringia-se apenas a uma organização externa, com a função única de cultuar.
Berkhof (1990) [2] discorrendo sobre o assunto apresenta a Igreja com uma distinção, a saber: Instituição e organismo. Ele define Instituição da seguinte forma: “A igreja como instituição é a mater fidelium, a mãe dos fiéis, um meio de salvação, uma agência para a conversão dos pecadores e para aperfeiçoamento dos santos”.
Que partindo desta definição acima, com algumas observâncias no fato de que esta “mater fidelium”, apenas cuida dos fiéis, mas não pode salva-los, pois a salvação vem de Cristo Jesus o nosso único meio. Portanto a citação é necessária por que sempre a Igreja deve buscar o aperfeiçoamento dos santos, e a salvação dos pecadores, através da pregação da palavra.  Igreja como Organismo é apresentada da seguinte forma: A Igreja como organismo é o coetus fidelium, a união ou comunhão dos fiéis, unidos pelo vínculo do Espírito”. (BERKHOF, 1990) [3].
Quando falamos da Igreja como um organismo espiritual logo se entenderá que ela é uma estrutura organizada, que tem uma cabeça o Senhor Jesus (Efésios 1.22, Efésios 4.15), e um corpo constituído que são os crentes de todos os cantos da terra. Igreja esta que tem a responsabilidade de agir como corpo, com reciprocidade, ou comunhão, em um mesmo espírito, uma fé inabalável quanto às doutrinas bíblicas, e reconhecimento de Cristo como seu supremo Senhor e cabeça deste corpo (Colocessences 1.18). Mas, quando falamos em comunhão o que entendemos deste termo? No NT o termo básico usado para a tradução de comunhão origina-se da raiz grega Koin (DOUGLAS, 2006) [4], (GINGRICH, 2004) [5], a compreensão desta raiz na maioria das vezes é a de partilhar alguma coisa com alguém, e partilhar é contribuir, participar, estar em comum acordo, e só conseguimos tudo isto quando reina em nossos corações o amor, não qualquer um, mas o ágape que significa amor sacrificial, aquele que Jesus nos amou, sem variações ou sombra de dúvidas, Fábio (1997) nos falando sobre este tipo de amor nos diz que:

Ágape não era a forma mais extraordinária de sentir-se, de se amar. No mundo grego era uma das formas de se falar em amor. Mas agora os cristãos que foram possuídos por algo tão sublime, tão divino, resolveram transformar aquela palavra que soava como outras, numa palavra com um peso diferente... desconhecido para todo o mundo grego e todo o resto.[6]

            Este peso diferente que traz esta palavra, é ressaltado em um texto bíblico bastante conhecido de todos os cristãos reunidos na face da terra, que relata a condição do amor entre estes, e é escrito pelo apóstolo Paulo, a Igreja de Corinto, no capitulo treze de sua primeira carta. No texto citado o apóstolo relata que este amor sacrificial supera as línguas, a profecia, os mistérios, todo o conhecimento, as boas obras, a própria morte, supera até mesmo, a fé, e a esperança; é o amor incondicional, amor excelente, amor que não escolhe posição social, cor, linhas de pensamento, não é um amor para os melhores, mais para todos; ainda discorrendo sobre o assunto o apóstolo nos mostra que o amor é paciente, é benigno, não arde em ciúmes, não causa vaidade, não é soberbo, preocupa-se com o próximo, com o seu bem comum, esquecendo-se do eu simplesmente para cumprir o ágape de Deus. Enfim um amor que procura a Justiça, amor este nos ensinado em toda a Bíblia, e principalmente na pessoa de Jesus. Todo o conhecimento passará por que não é perfeito, mas o amor não, ele fica até mesmo quando o que é perfeito se revelar este amor ainda permanecerá (HENRY, 2008) [7] em seu comentário bíblico diz: “Este amor é uma clara prova da regeneração e é a pedra de toque da fé professada em Cristo”. Em outras palavras quem é regenerado em Jesus Cristo ama com o amor ágape.








[1] As institutas ou tratado da religião cristã, Volume IV, p.10. Casa Editora Presbiteriana. 
[2] Teologia Sistemática, p. 571. Luz para o caminho.
[3] Idem
[4] O novo dicionário da Bíblia, p.249. Vida nova.
[5] Léxico do Novo Testamento, Grego/Português, p. 118. Vida nova.
[6] O amor o melhor caminho, p. 03. Vinde.
[7] Comentário bíblico do Novo Testamento (Versão digitalizada), p.200. Cpad 

sábado, 13 de agosto de 2011

INTRODUÇÃO MONOGRAFIA PASTOR DOUGLAS


Introdução


         Observando o meio em que vivemos no que diz respeito à vocação pastoral nos dias atuais, fico preocupado com que tem surgido, com cara de nova doutrina, baseada em bens materiais, prosperidades terrenas e ministério apenas como profissão. A proposta apresentada neste trabalho, após algumas pesquisas realizadas em volta do tema abordado, é de uma vida saudável para a Igreja do Senhor na terra, e para isso há uma necessidade de entender-se o que é Igreja, para assim, entender-se o que é vocação, que logo será entendida como algo de grande responsabilidade a serviço desta Igreja, não só no ministério pastoral, mas também na aplicação da verdadeira doutrina bíblica.
            Porque um pastor ou uma Igreja, que não se volta para a doutrina bíblica é uma Igreja que corre um sério perigo, já uma Igreja com um pastor voltado para a evangelização, oração e a palavra de Deus, é uma Igreja sadia. Que receberá investida de lobos devoradores, isto é notório; mas a diferença vai estar exatamente em o que esta Igreja está firmando suas concepções. Sabe-se que os exemplos não faltarão em toda a história da humanidade, no que se refere aos homens de Deus que surgiram para ajudar na propagação do evangelho do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, e foram homens tementes e sinceros de coração.
            Vocação pastoral é um assunto de suma importância para os dias atuais, e os vocacionados precisam não apenas saber, mais lidar com este assunto com a maior dignidade e responsabilidade possível. A Bíblia que é a Palavra de Deus promove um verdadeiro ajuste para um ministério frutífero. E a proposta deste trabalho é exatamente esta: MINISTÉRIOS FRUTÍFEROS, IGREJAS SADIAS. Chega de tanta coisa sem necessidade no meio da Igreja. A necessidade principal desta, é a ensinada pelo Senhor Jesus e esta é: corações puros e voltados para o Reino de Deus e sua Justiça; fora disto ela perde a sua identidade, não adianta as campanhas de algumas igrejas neopentecostais, por que estas campanhas não se identificam com Cristo e a sua Igreja. Profissionais de marketing estão sendo contratados para levarem a Igreja como se leva uma empresa. Há necessidade de tais profissionais e campanhas absurdas, que apenas enriquecem os líderes, e os supostos liderados são olhados apenas como fonte de renda? Não, é a resposta, o que se precisa é de sinceridade, testemunho e de Jesus Cristo reinando no seio da Igreja.
Neste trabalho um convite é feito para todos observarem o que o apóstolo Paulo ensina através das conhecidas Cartas Pastorais. Nestas cartas o apóstolo apresenta as qualificações para futuros lideres de Igrejas, e assim pode ser visto que as denominações genuinamente evangélicas, de nosso país, têm uma grande responsabilidade em ordenar ao Santo Ministério, homens verdadeiramente voltados para uma vida piedosa e de obediência, em um tempo que “igrejas” e “igrejas” são abertas, em quase todas as esquinas, dos centros urbanos, sejam estes de pequeno, médio, e principalmente, grandes portes, os pastores dessas respectivas “igrejas”, em muitos dos casos, nunca foram chamados, nunca tiveram concepção de ministério, nunca estiveram liderando uma Igreja para entender este chamado, e quando já não sabem o que fazer, o pensamento é rápido em dizer: “vou abrir uma igreja”. Em sua grande maioria, essas “igrejas” são abertas a partir de um racha que acontece na Igreja em que esse membro, que agora se designa pastor, por não querer obedecer aos seus líderes, e, por ter certo carisma junto a membresia da Igreja que congrega, leva consigo alguns membros, principalmente, se esses membros forem neófitos na fé, para formar a sua “igreja”.
            É sabido que a maioria dessas “igrejas” ou desses “pastores” são frutos muitas vezes de alguma desavença ou, no mínimo, são membros que foram disciplinados, e entenderam não se sabe como, mas que se designam ser “pastor”. Uma coisa é certa a Igreja do Senhor Jesus Cristo não precisa deste tipo de “pastores”, nem muito menos do que se chama do “evangelho da moda”. E como disse Cox, (1992) [1]: “Sou da opinião de que todas as coisas na Igreja deveriam ser puras, simples e removidas o mais longe possível dos elementos e pompas deste mundo”.
Este sim deve ser o pensamento dos cristãos, principalmente, o pensamento de pastores chamados por Deus para o Santo Ministério. O propósito deste trabalho monográfico é estar contribuindo para ministérios abençoados não envolvidos com concepções humanas, mas envolvidos com os ensinos que a Bíblia apresenta, pois ela e a única regra de fé e prática do verdadeiro cristão.


[1] Santos no mundo, os puritanos como realmente eram, p.133. Fiel.






sexta-feira, 12 de agosto de 2011

EXCOMUNHÃO POR ROMA, LIBERTAÇÃO POR DEUS

Documento com a excomunhão de Martinho Lutero será exposto em Roma

A exposição terá outros 100 documentos importantes para a história da Igreja Católica Romana
Documento com a excomunhão de Martinho Lutero será exposto em Roma
Em fevereiro do próximo ano Roma lançará a exposição “Lux in Arcana” com cerca de 100 documentos históricos que nunca foram mostrados ao público. Entre eles estará a bula pontifícia com o decreto de excomunhão do teólogo alemão Martín Lutero que iniciou a Reforma Protestante.
Esse decreto foi assinado pelo Papa Leão X “Decet Romanum Pontificem” em 3 de janeiro de 1521 selando a ruptura completa entre Lutero e Roma.
Além deste documento, outros atos e manuscritos,  entre eles a bula papal que destituía um imperador do século XIII e até mesmo documentos sobre a Segunda Guerra Mundial, foram selecionados e estarão disponíveis ao público por sete meses.
A mostra  foi apresentada em junho pelo número dois do Vaticano, o secretário de Estado Tarcisio Bertone, que reconheceu que se trata de ume vento especial, já que saem excepcionalmente do palácio apostólico a fim de chegar a um público mais amplo.
A “Lux in Arcana” marca os 400 anos da criação desses arquivos, em 1612, pelo papa Paulo V.
Fonte: Gospel Prime

terça-feira, 9 de agosto de 2011

IGREJA CONGREGACIONAL DE ALAGOA GRANDE - PB TEM NOVO PASTOR

        
              
           No dia 06/08/2011, a Igreja Evangélica Congregacional de Alagoa Grande - Pb, em reunião extraordinária especial de membros, elegeu seu novo pastor titular, trata-se do Pr. José Douglas Machado Marques. Natural da cidade de Serra Redonda - Pb, casado com a Ir. Mirian Marinho Marques, e  pai  de  Miquéias Marinho Machado Marques. O pastor Douglas  já ocupava o cargo de pastor auxiliar na referida Igreja; cerca de 90% por cento dos membros estiveram presentes na reunião, que aconteceu de forma exemplar e conforme a vontade do Senhor. A reunião foi presidida pelo Pr. Hely Lourenço, presidente da segunda distrital do brejo paraibano, representando assim a Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil, o Pr. Hely também foi responsável por dar posse ao Pr. Douglas, que em suas primeiras palavras como pastor titular, ressaltou a importância e a responsabilidade de ser pastor de uma Igreja como a IEC de Alagoa Grande, em seguida agradeceu ao Pr. Guimarin Toledo Sales, por também ter compreendido o chamado de Deus para a sua vida, ressaltando ainda da alegria  que a Igreja teve durante todo o tempo que o Pr. Guimarin esteve a frente da Igreja, e do grande legado que este deixa, para ser seguido como exemplo. 
        A Igreja congregacional de Alagoa Grande, é uma das igrejas fundadoras da Aliança, e desde 1963 vinha sendo pastoreada pelo pastor e médico Guimarin Toledo Sales. Desejamos ao Pr. Douglas que a benção consoladora de Deus esteja presente em sua vida durante todo o seu ministério. 

IEC DE ALAGOA GRANDE - PB



              

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

PARA PENSAR

"Da mesma forma como vamos até o berço tão-somente para encontrar um bebê, também recorremos às Escrituras apenas para encontrar Cristo".
(Martinho Lutero)  

"A teologia não é nada mais do que a gramática da língua do Espírito Santo".
(Martinho Lutero)
4 / agosto / 2011 - 18:41

Bíblia utilizada pelos mineiros chilenos é exposta no Museu de Washington

O objeto tem chamado a atenção dos americanos por ter sido muito utilizado pelos trabalhadores que ficaram 70 dias reclusos na mina
Bíblia utilizada pelos mineiros chilenos é exposta no Museu de Washington
No ano passado 33 mineiros chilenos ficaram soterrados por 70 dias em uma mina a 700 metros abaixo da terra. O resgate destes homens é considerado como o mais extraordinário da história da humanidade e para relembrar esse momento, o Museu de História Nacional em Washington, nos Estados Unidos, montou uma amostra exclusiva sobre o caso e entre os utensílios está a Bíblia que eles utilizaram para não perderem a esperança enquanto aguardavam o resgate.
O Livro Sagrado que pertence  a José Henríquez  é o objeto que mais  tem chamado a atenção dos americanos, isso pelo estado que ele se encontra, pois foi muito utilizado pelos trabalhadores enquanto estiveram reclusos na mina.
A exposição foi inaugurada na quarta-feira, 3 de agosto, e contou com a participação dos ministros chilenos da pasta de Relações Exteriores, Alfredo Moreno e da pasta de Mineração,  Hernán de Solminihac. Os mineiros José Henríquez, Mario Sepúlveda, Carlos Barrios e  Jorge Galleguillos, também estiveram na cerimônia.
“Aqui se destaca a fé e a importância que deram ao aspecto religioso, como terem nomeado Deus como “o mineiro número 34″, explicou Hernán de Solminihac.
A amostra foi nomeada de “Against All Odds: Rescue at the Chilean Mine” (Contra todas as adversidades: resgate na mina chilena) e foi desenvolvida por meio de uma parceria entre o museu e a embaixada do Chile nos Estados Unidos. O evento que ficará em exposição nos próximos dez meses também conta com a colaboração do Departamente de Estado. A sede da diplomacia chilena arrecadou cerca de meio milhão de dólares para montar a amostra.
Fonte: Gospel Prime

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

EM BREVE:

EM BREVE, DIVULGAÇÃO DE PARTE DE MEU TRABALHO MONOGRÁFICO. TRABALHO ESTE APRESENTADO A ALIANÇA DAS IGREJAS EVANGÉLICAS CONGREGACIONAIS DO BRASIL, E QUE SERVIU COMO PARTE PARA MINHA ORDENAÇÃO A PASTOR DESTA DENOMINAÇÃO.



ALIANÇA DAS IGREJAS EVANGÉLICAS CONGREGACIONAIS DO BRASIL





VOCAÇÃO PASTORAL EM UMA PERSPECTIVA PAULINA SEGUNDO SEUS ESCRITOS A TIMÓTEO E A TITO.




JOSÉ DOUGLAS MACHADO MARQUES






ALAGOA GRANDE
2010  



JOSÉ DOUGLAS MACHADO MARQUES



VOCAÇÃO PASTORAL EM UMA PERSPECTIVA PAULINA SEGUNDO SEUS ESCRITOS A TIMÓTEO E A TITO.




Monografia solicitada pela Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil, como requisito necessário à ordenação de pastores.



Orientador: Rev. Sandro Fernandes Paiva
Co – orientadora: Miss. Maria Zélia de Araújo








ALAGOA GRANDE
2010