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quarta-feira, 13 de abril de 2011


PL 122 fere o direito de liberdade de consciência, diz Hernandes Dias Lopes.

Nos últimos anos esse assunto tem atingido diretamente as igrejas evangélicas

A palavra homofobia refere-se à aversão, ao ódio e à discriminação contra relações homoafetivas e tem se tornado um assunto bastante comum nos últimos anos graças as lutas dos grupos GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgênicos) que buscam direitos civis, como o casamento, e maiores punições para casos de preconceito.
Em muitos países como a Argentina e a Inglaterra, por exemplo, já aceitam o casamento entre pessoas do mesmo sexo. No Brasil o Projeto de Lei 122/2006 tem gerado muita polêmica em torno da aprovação dessa PL que visa a criminalização daqueles que se posicionarem contra a prática homossexual.
Entre muitos setores da sociedade, se aprovada, a lei tornará crime pregar passagens da Bíblia que condena a pratica homossexual e exatamente por esse motivo que os pastores e deputados evangélicos têm lutado para impedir que esse projeto entre em vigor.
O pastor Hernandes Dias Lopes escreveu sobre tema fazendo considerações importantes que fazem da PL 122 um projeto inconstitucional.
“Em primeiro lugar, esse projeto de lei fere o mais sagrado dos direitos, que é a liberdade de consciência”, diz o pastor. Ele alega que ninguém é obrigado a concordar com essa prática e “se os homossexuais têm liberdade de fazer suas escolhas, os heterossexuais têm o sagrado direito de pensar diferente, de serem diferentes e de expressarem livremente o seu posicionamento”.
O segundo ponto apresentado pelo pastor é a criação de uma classe privilegiada quando o projeto diz que será crime falar contra a opção sexual de uma pessoa, sendo que no país, negros, mulheres, políticos, religiosos e outros grupos são alvos de críticas e nenhuma lei impede que isso aconteça. “Não podemos impor um comportamento goela abaixo de uma nação nem ameaçar com os rigores da lei aqueles que pensam diferente”, escreve.
O terceiro lugar diz respeito aos valores morais e a inversão de valores. “A questão vigente não é a tolerância ao homossexualismo, mas uma promoção dessa prática. Querem nos convencer de que a prática homossexual deve ser ensinada e adotada como uma opção sexual legítima e moralmente aceitável”.
O quarto e último ponto ele questiona os valores morais que devem reger a família. O ponto mais discutido nos últimos meses. O pastor Hernandes Dias Lopes escreveu citando Genesis 1:27 quando Deus criou o homem e a mulher. “Ninguém nasce homossexual. Essa é uma prática aprendida que decorre de uma educação distorcida, de um abuso sofrido ou de uma escolha errada. Assim como ninguém nasce adúltero, de igual forma, ninguém nasce homossexual”.
O pastor segue citando textos que falam contra essa prática. Se a lei for aprovada todos esses versículos não poderão mais ser pregados. Uma verdadeira mordaça aos cristãos legítimos.

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