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quinta-feira, 5 de maio de 2016

Do pacto de Deus com o Homem
Texto base: Romanos 5. 12-21.


Introdução:

          Quando estudamos sobre o pacto de obras, feito por Deus no jardim do Éden (Gn. 2.16-17), logo notamos que o homem não foi suficiente responsável para guardar ou cumprir este pacto (Gn 3.6), e a queda foi inevitável.
           Porém o Senhor Deus em sua infinita misericórdia neste mesmo jardim firmou um pacto de graça com este homem (Gn 3.15). Podemos afirmar, com a ajuda de nossa confissão de fé congregacional, que um pacto de graça é um acordo feito com o homem por meio do qual Deus gratuitamente oferece aos pecadores vida e salvação mediante Jesus Cristo, requerendo destes fé n´ele, para que possam ser salvos, e prometendo dar o Espírito Santo a todos quantos são ordenados para a vida, com o intuito de dispô-los e habilitá-los a crer (Jo 6.37, Ez. 36. 26-29). Porém agora é necessário aprendermos um pouco mais sobre este pacto da graça de acordo com alguns aspectos, que veremos adiante.



I – Comparação da Aliança da Graça com a Aliança das obras:
        Quando lemos o livro de teologia sistemática de Berkhof quando este fala da natureza da aliança da Graça, com Aliança das obras, ali a pontos de semelhança e pontos de diferença nesta comparação, vejamos alguns deles:

a)   Pontos de semelhança:

·        As duas alianças tem como autor, Deus, somente Ele poderia estabelecer tais alianças.

·        As partes contratantes em ambos os casos são Deus e o homem.


·        A condição e a promessa, ou seja, obediência como condição e vida eterna como promessa.

·        O objetivo geral  é a glória de Deus.



b)    Pontos de diferença:

·        Na Aliança das obras Deus comparece como criador e Senhor, (Gn. 1) na Aliança da Graça como redentor e Pai. (2Ts. 2.16)

·        Na aliança das obras o homem comparece como criatura de Deus, (Gn. 2.7) na Aliança da Graça ele comparece como um pecador, e só pode comparecer como parte tendo Cristo como fiador. (Rm. 3. 23-24)

·        Na Aliança das obras havia uma dependência incerta de um homem mutável,(Gn. 3.3, Gn 3.6) na Aliança da Graça esta repousava sobre a obediência de Cristo. (Rm. 5. 17-18)

·        Na Aliança das obras guardar a lei era o caminho da vida, (Tg. 2.10) na Aliança da Graça é a fé em Jesus Cristo o caminho da vida. (Jo. 14.6).



II -  A administração deste pacto no tempo da lei

a)      Não foi administrada como no tempo do Evangelho (2 Co. 3. 6-9)


b)      Foi administrado por meio de: promessas, profecias, sacrifícios, circuncisão, cordeiro pascoal e de outros tipos de ordenança dadas ao povo Hebreu. (Hb. 9. 1-10).


III – Sob o evangelho, quando foi manifestado Cristo, a substância, as ordenanças, pelas quais este pacto é dispensado, distribuído são:



a)      Pregação da palavra (Mt. 28 . 19-20)

b)      Administração dos sacramentos, Batismo e Ceia do Senhor. (1Co. 11. 23-25)





Conclusão:

  Podemos concluir citando as Sagradas Escrituras quando diz:  Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus;  nem ainda para se oferecer a si mesmo muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no Santo dos Santos com sangue alheio.  Ora, neste caso, seria necessário que ele tivesse sofrido muitas vezes desde a fundação do mundo; agora, porém, ao se cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado.  E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação. (Hb 9. 24-28). Em suma: soli Del glória, A Deus toda glória por tão grande redenção, oferecida por sua infinita misericórdia e graça.



Pr. José Douglas Machado Marques
IEC – Alagoa Grande – PB 


Bibliografia: 
Bíblia Sagrada, Teologia Sistemática, Louis Berkhof, Confissão de fé congregacional.



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