Da
queda do homem, do pecado e sua punição.
Texto
Base: Romanos 5. 12-21.
Introdução:
Antes de entendermos a queda, é
necessário falar sobre a natureza do homem antes desta queda, e logo veremos a
afirmação bíblica que o homem foi criado a imagem e semelhança de Deus (Gn
1.26), e já sabemos que esta imagem não é física pois Deus não tem aparência
humana (João 4.24). Segundo Berkhof a
imagem de Deus segundo o qual o homem foi criado geralmente se denomina
“justiça original”, levando-nos a crer que o homem foi criado justo como
aquele que o criou. Não havia manchas, erros, no homem apenas justiça e esta de
Deus. E é claro outros elementos como: imortalidade, espiritualidade, etc...
bom, entendendo isto agora explicaremos: a questão da queda do homem, e o
resultado desta queda e sua punição.
I – Da queda do homem -
De acordo com as sagradas escrituras,
e repetindo-se na nossa confissão de fé, Deus tinha feito um pacto (acordo) de
obras com o homem (Gn. 2. 16-17). E o homem devia obedecer.
O que acontece é o inverso disto, ou
seja, a desobediência. Quando o homem ouviu e foi seduzido por satanás, este
mesmo homem transgrediu a lei de sua criação, e quebra o pacto ao comerem o
fruto proibido (Gn. 3.6), e este ato é conhecido como transgressão, ou pecado.
II – Do pecado –
O
resultado do pecado:
a) Fez o homem cair da justiça original e comunhão
com Deus (Rm 3.23)
b) Tornou
o homem morto (νεκρος - nekros
aquele que deu seu ultimo suspiro, sem vida)
em delitos e pecados (Ef. 2. 1-3, Cl 2.13).
c) Tornou
o homem totalmente depravado, ou seja, corrompido o que chamamos de DEPRAVAÇÃO
(corrupção) TOTAL DO HOMEM confirmada nas sagradas escrituras em textos como
(Gn. 6.5, Sl 14.3, Rm 7.18).
d) Este
pecado torna-se universal, pois os nossos primeiros pais eram representantes de
toda raça humana (Rm. 5. 12-14), fazendo com que deste pecado chamado original,
procedesse todas as transgressões atuais, chamado de pecado factual ou atual. (Tiago 1. 14-15)
III
– Da punição do pecado -
a) O
pecado traz punição sobre o pecador , e esta punição é, este estar sujeito a
ira de Deus (João 3.36, Ef. 2.3).
b) Sujeito
a morte, com todas as infelicidades espirituais, temporais, e eternas ( Mt.
25.41, 2 Ts 1.9).
Conclusão:
Irmãos conhecer, este assunto é de
suma importância para a nossa vida, por que em primeiro lugar, conhecemos a
palavra de Deus, e em segundo lugar teremos oportunidade de esclarecê-la aos
desconhecedores desta palavra que a morte eterna é uma realidade, e como disse
Louis Berkhof “a fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos”. (Teologia
sistemática página 242).
Pr.
José Douglas Machado Marques
IEC
– Alagoa Grande – PB
Bibliografia:
Bíblia
Sagrada, Teologia Sistemática, Louis Berkhof, Confissão de fé congregacional.
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