ALUNO SE NEGA A FAZER TRABALHO SOBRE MARX
O estudante João Victor Gasparino cansou da doutrinação marxista nas
universidades e se rebelou, recusando-se a escrever um trabalho sobre o
autor comunista. Escreveu para o professor dele uma carta-manifesto, que
segue abaixo:
Caro professor,
Como o senhor deve saber, eu repudio o
filósofo Karl Marx e tudo o que ele representa e representou na história
da humanidade, sendo um profundo exercício de resistência estomacal
falar ou ouvir sobre ele por mais de meia hora. Aproveito através deste
trabalho, não para seguir as questões que o senhor estipulou para a
turma, mas para expor de forma livre minha crítica ao marxismo, e suas
ramificações e influências mundo afora. Quero começar falando sobre a
pressão psicológica que é, para uma pessoa defensora dos ideais liberais
e democráticos, ter que falar sobre o teórico em questão de uma forma
imparcial, sem fazer justiça com as próprias palavras.
Me é uma pressão terrível, escrever
sobre Marx e sua ideologia nefasta, enquanto em nosso país o marxismo
cultural, de Antonio Gramsci, encontra seu estágio mais avançado no
mundo ocidental, vendo a cada dia, um governo comunista e autoritário
rasgar a Constituição e destruir a democracia, sendo que foram estes os
meios que chegaram ao poder, e até hoje se declararem como defensores
supremos dos mesmos ideais, no Brasil. Outros reflexos disso, a
criminalidade descontrolada, a epidemia das drogas cujo consumo só
cresce (São aliados das FARCs), a crise de valores morais, destruição do
belo como alicerce da arte (funk e outras coisas), desrespeito aos mais
velhos, etc.
Tudo isso sintomas da revolução
gramscista em curso no Brasil. A revolução leninista está para o
estupro, assim como a gramscista está para a sedução, ou seja, se no
passado o comunismo chegou ao poder através de uma revolução armada,
hoje ele buscar chegar por dentro da sociedade, moldando os cidadãos
para pensarem como socialistas, e assim tomar o poder. Fazem isso
através da educação, o velho e ‘’bom’’ Paulo Freire, que chamam de
‘’educação libertadora’’ ou ‘’pedagogia do oprimido’’, aplicando ao
ensino, desde o infantil, a questão da luta de classes, sendo assim os
brasileiros sofrem lavagem cerebral marxista desde os primeiros anos de
vida. Em nosso país, os meios culturais, acadêmicos, midiáticos e
artísticos são monopolizados pela esquerda a meio século, na
universidade é quase uma luta pela sobrevivência ser de direita.
Agora gostaria de falar sobre as
consequências físicas da ideologia marxista no mundo, as nações que
sofreram sob regimes comunistas, todos eles genocidas, que apenas
trouxeram miséria e morte para os seus povos. O professor já sabe do
ocorrido em países como URSS, China, Coréia do Norte, Romênia e Cuba,
dentre outros, mas gostaria de falar sobre um caso específico, o
Camboja, que tive o prazer de visitar em 2010. Esta pequena nação do
Sudeste Asiático talvez tenha testemunhado o maior terror que os
psicopatas comunistas já foram capazes de infligir sobre a humanidade,
primeiro esvaziaram os centros urbanos e transferiram toda a população
para as zonas rurais.
Para conhecer mais Marx leia este livro |
As estatísticas apontam para uma
porcentagem de entre 21% a 25% da população morta por fome, doenças,
cansaço, maus-tratos, desidratação e assassinadas compulsoriamente em
campos de concentração no interior. Crianças também não escaparam,
separadas dos pais, foram treinadas para serem ‘’vigias da Revolução’’,
denunciando os próprios familiares, quando estes cometiam ‘’crimes
contra a Revolução’’. Quais eram os crimes? Desde roubar uma saca de
arroz para não morrer de fome, ou um pouco de água potável, até o fato
de ser alfabetizado, ou usar óculos, suposto sinal de uma instrução
elevada. Os castigos e formas de extermínio, mais uma vez preciso de uma
resistência estomacal, incluíam lançar bebês recém-nascidos para o
alto, e apanhá-los no ar, utilizando a baioneta do rifle, sim, isso
mesmo, a baioneta contra um recém-nascido indefeso.
Bem, com isto, acho que meu manifesto é
suficiente, para expor meu repúdio ao simples citar de Marx e tudo o que
ele representa. Diante de um mundo, e particularmente o Brasil, em que
comunistas são ovacionados como os verdadeiros defensores dos pobres e
da liberdade, me sinto obrigado a me manifestar dessa maneira, pois ele
está aí ainda, assombrando este mundo sofrido.
Para concluir gostaria de citar o decálogo de Lenin:
1. Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual;
2. Infiltre e depois controle todos os veículos de comunicação em massa;
3. Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os a discussões sobre assuntos sociais;
4. Destrua a confiança do povo em seus líderes;
5. Fale sempre sobre Democracia e em Estado de Direito mas, tão logo haja oportunidade, assuma o Poder sem nenhum escrúpulo
6. Colabore para o esbanjamento do dinheiro
público; coloque em descrédito a imagem do País, especialmente no
Exterior e provoque o pânico e o desassossego na população;
7. Promova greves, mesmo ilegais, nas indústrias vitais do País;
8. Promova distúrbios e contribua para que as autoridades constituídas não as coíbam;
9. Contribua para a derrocada dos valores
morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes, nossos
parlamentares infiltrados nos partidos democráticos devem acusar os
não-comunistas, obrigando-os, sem pena de expô-los ao ridículo, a votar
somente no que for de interesse da causa;
10. Procure catalogar todos aqueles que
possuam armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento
oportuno, tornando impossível qualquer resistência à causa.
Obrigado, caro professor, pela compreensão.
João Victor Gasparino da Silva.
Nota: João Victor Gasparino da Silva é estudante do curso de Relações Internacionais da Universidade do Vale do Itajaí (Univali)
O decálogo de Lênin, ainda que soe verdadeiro para quem conhece o
leninismo, é falso até onde sei. O que não tira o mérito do manifesto.
Sim, o aluno deveria fazer o trabalho, SE a avaliação fosse imparcial.
Eis o problema: estamos cansados de conhecer casos em que o professor
prejudicou o aluno não por erros ou má qualidade do texto, e sim pelo
viés ideológico distinto. Quantos não conhecem pessoas que tiveram que
elogiar ou parecer neutros em relação a essa corja comunista só para não
repetir de ano? Pois é…
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