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domingo, 1 de novembro de 2015

AS PRINCIPAIS CAUSAS DA REFORMA

498 ANOS DA REFORMA PROTESTANTE






CAUSAS SÓCIO-ECONÔMICAS



           
A concepção teológica da igreja, desenvolvida durante o Período Medieval, estava adaptada ao sistema feudal, (O feudalismo é um sistema econômico, político e social fundamentado na propriedade sobre a terra. Esta pertence ao senhor feudal que cede uma porção dessa terra ao vassalo em troca de serviços ocasionando uma relação de dependência.) que se baseava na economia fechada e na auto-suficiência dos feudos, onde o comércio subsistia apenas como atividade marginal, ou seja, de importância secundária. Por isso, a teologia tradicional católica condenava a obtenção do lucro excessivo, da usura, nas operações de comércio, defendendo a prática do preço justo.

            Com o início dos tempos modernos, desenvolveu-se a expansão marítima e comercial, e dentro desse novo contexto a moral econômica da Igreja começou a entrar em choque com a atividade da grande burguesia. Essa classe, empenhada em desenvolver ao máximo as atividades comerciais, sentia-se incomodada com as concepções tradicionais da Igreja, que taxava de pecado a busca impetuosa do lucro. Assim, essa burguesia começou a sentir necessidade de uma nova ética religiosa, mais adequada ao espírito do capitalismo comercial. Essa necessidade ideológica da burguesia foi satisfeita, em grande parte, com a ética protestante, que surgiria com a Reforma. Convém frisar, entretanto, que nem todos os líderes reformistas estavam dispostos a incentivar as práticas do capitalismo. É o caso, por exemplo, de Lutero, que condenava severamente o luxo e a usura, propondo para os cristãos um ideal de vida modesto, em que não existiria a ansiedade pelo lucro e a vaidade pelas riquezas materiais.











CAUSAS POLÍTICAS



O século XVI foi um período de fortalecimento das monarquias nacionais. A Igreja Católica, com sede em Roma e falando latim, apresentava-se como instituição de caráter universal, sendo um fator de unidade do mundo cristão. Essas noções, entretanto, perdiam força, na medida em que os sentimentos nacionais desenvolviam-se com grande vigor. Cada Estado, com sua monarquia, sua língua, seu povo e suas tradições, estava mais interessado em autoafirmar-se enquanto nação do que em fazer parte de uma cristandade obediente à Igreja. Opondo-se ao papado e ao comando centralizador da Igreja Católica, a Reforma religiosa atendia aos anseios nacionalistas, permitindo a autonomia de Igrejas nacionais.




CAUSAS RELIGIOSAS



 Um clima de reflexão crítica e de inquietação espiritual espalhou-se entre diversos cristãos europeus. Com a utilização da imprensa, aumentou o número de exemplares da Bíblia disponíveis aos estudiosos. A divulgação da Bíblia e de outras obras religiosas contribuiu para a formação de uma vontade mais pessoal de entender as verdades divinas, sem a intermediação dos padres. Desse novo espírito de interiorização e individualização da religião, que levou ao livre exame das Escrituras, surgiram diferentes interpretações da doutrina cristã. Nesse sentido, podemos citar, por exemplo, uma corrente religiosa que, buscando apoio na obra de Santo Agostinho, afirmava que a salvação do homem somente era alcançada pela fé. Essas idéias opunham-se à posição oficial da Igreja, baseada em Santo Tomás de Aquino, pela qual a salvação do homem era alcançada pela fé e pelas boas obras.

            Analisando o comportamento do clero, esses cristãos passaram a condenar energicamente uma série de abusos e de corrupções que estavam sendo praticados. O alto clero de Roma estimulava inúmeros negócios envolvendo a religião, como, por exemplo, o comércio de relíquias sagradas espinhos que coroaram a fronte de Cristo, panos que embeberam o sangue de seu rosto, objetos pessoais dos Santos etc. Além do comércio de relíquias sagradas, a Igreja passou a vender indulgências, isto é, o perdão dos pecados. Assim, mediante certo pagamento destinado a financiar obras da Igreja, os fiéis poderiam comprar a sua salvação.

            No plano moral, a situação de inúmeros membros da Igreja também era lastimável, sendo o objeto de várias críticas. Multiplicavam-se os casos de padres envolvidos em escândalos amorosos, de monges que viviam bêbados como vagabundos e de bispos que somente acumulavam riquezas pessoais, vendiam os sacramentos e pouco se importavam com a religião.








sexta-feira, 30 de outubro de 2015

O  impacto social da reforma, uma reflexão para os nossos dias:



Tiago 2. 14-24

          Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo? 15 Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano, 16 e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso? 17 Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta.18 Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé. 19 Crês, tu, que Deus é um só? Fazes bem. Até os demônios crêem e tremem. 20 Queres, pois, ficar certo, ó homem insensato, de que a fé sem as obras é inoperante? 21 Não foi por obras que Abraão, o nosso pai, foi justificado, quando ofereceu sobre o altar o próprio filho, Isaque? 22 Vês como a fé operava juntamente com as suas obras; com efeito, foi pelas obras que a fé se consumou, 23 e se cumpriu a Escritura, a qual diz: Ora, Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça; e: Foi chamado amigo de Deus. 24 Verificais que uma pessoa é justificada por obras e não por fé somente. 25 De igual modo, não foi também justificada por obras a meretriz Raabe, quando acolheu os emissários e os fez partir por outro caminho? 26 Porque, assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta.
          Começamos com este texto para mostrar que a algo necessário para a Igreja militante executar aqui na terra, sabemos que a mais importante de todas elas é a verdadeira pregação do evangelho, mas não podemos negar o fato de que a uma necessidade na pratica das obras, de nos envolver positivamente na sociedade atual, vemos isso nos reformadores que citaremos logo mais. Veja o que nos diz a citação abaixo:
        Cada geração de cristãos deve ter o firme compromisso de basear sua fé somente na Palavra de Deus: “a igreja reformada deve estar sempre se reformando”. Este é um dos importantes princípios formulados pelos reformadores do século XVI, e nos ensina que a igreja não deve ficar inventando novidades, mas pregar e ensinar tão somente o puro e claro evangelho de Cristo. No dia 31 de outubro celebramos a data em que, em 1517, Martinho Lutero afixou na porta da Igreja do Castelo, em Wittemberg, suas famosas “95 Teses”, começando a Reforma Protestante. Só que ela não se restringiu apenas à Alemanha. E seu impacto também não se restringiu às grandes questões teológicas que estavam sendo debatidas, mas buscou de igual forma responder aos grandes problemas sociais daquela época.  (Franklin Ferreira)
         Pensando desta forma, propomos analisar alguns pensamentos reformados, ou de alguns reformadores e só assim fazermos uma comparação com as lutas da reforma e as nossas lutas hoje para descobrirmos se de fato o impacto social da reforma nos dias atuais ainda continuam vivos.


Impacto Social da Reforma

MARTINHO LUTERO


         Poucos se esforçaram mais que Martinho Lutero para diminuir o abismo entre a fé salvadora e a ação social. O desejo de agir em prol dos necessitados apareceu resumidamente nas “95 teses”, onde Lutero argumentou que é melhor dar aos pobres e emprestar às necessitadas que comprar indulgências. Esta medida serviu para providenciar uma verba para o sustento dos pobres e ao mesmo tempo estimular o envolvimento da população na assistência social em Wittemberg.
         A ênfase do entendimento social de Lutero era para que os necessitados fossem amparados. Para ele, o cristão justificado se torna livre para poder, através da fé, viver uma vida de serviço decorrente do amor a Deus. O crente justificado deve pensar como Lutero: “Me [entregarei] ao meu próximo como Cristo se ofereceu por mim; farei nada por meu próximo nesta vida senão o que reconheço como sendo necessário, edificador e saudável, porque pela fé gozo uma abundância de todas as coisas em Cristo”. A ação social é decorrente de uma mudança baseada na liberdade da justificação pela graça por meio da fé. O resultado será um novo compromisso moral com a sociedade.
          O exemplo que Lutero deixou é simples: o cristão deve viver uma vida onde seu amor por Deus seja espontâneo, não visando qualquer recompensa material ou espiritual, mas simplesmente com o objetivo de fazer a vontade de Deus, pois a vida cristã consiste “em tudo querer o que Deus quer, buscar a glória de Deus e nada desejar para si, pois é no cuidado pelos mais fracos e desamparados que Deus é glorificado”.




João Calvino


          João Calvino foi um dos mais notáveis reformadores, e a ação social estava entre as suas principais preocupações. Ele tinha como princípio básico nesta área que em Cristo não há mais nem escravos nem livres, pois nosso Senhor aboliu todas as divisões de classes. Isso significa que o cristão vive a fé autêntica quando encontra seus irmãos numa fraternidade que exclui toda discriminação. Calvino jamais estabeleceu uma conexão entre riqueza ou pobreza e o favor ou desfavor de Deus em relação a indivíduos. Antes, ele entendeu a riqueza e a pobreza como expressões do favor ou do julgamento de Deus sobre toda a comunidade, que então deveria redistribuir os seus recursos com vistas ao bem comum: “Por que é então que Deus permite a existência da pobreza aqui embaixo, a não ser porque ele deseja dar-nos ocasião para praticarmos o bem?” Conforme o reformador: “A vontade de Deus é que haja tal analogia e igualdade entre nós. Cada um socorra os indigentes na medida de suas possibilidades, a fim de que alguns não sofram necessidades enquanto outros têm em supérflua abundância”.
          A preocupação de Calvino de que a igreja tivesse esta prática fez com que ele recriasse o serviço diaconal. Mas ele sempre advertiu que todos os cristãos são responsáveis uns pelos outros.


O pensamento social de Calvino pode ser resumido assim:


1) É necessário começar por saber qual a atitude que o Senhor deseja que tenhamos diante dos bens materiais: quais os meios lícitos de ganhá-los e qual o seu uso adequado e legítimo;

2) Não devemos buscar os bens terrenos por cobiça. Se vivermos na pobreza, devemos suportá-la pacientemente; se tivermos riquezas, não devemos nos prender a elas nem confiar nelas, devendo estar dispostos a renunciá-las se isso convier a Deus. Tanto o possuir como o não possuir devem ser indiferentes e sem maior valor, considerando a bênção de Deus como maior do que todas as coisas, buscando o reino espiritual de Jesus Cristo sem nos envolvermos em ambições iníquas;

3) Trabalhemos honestamente para ganhar a vida. Recebamos nossos lucros como vindos das mãos de Deus. Não usemos de má fé para nos apossarmos dos bens dos outros, mas sirvamos ao próximo com consciência limpa. Que o fruto de nosso trabalho seja o salário.




O Impacto Educacional da reforma:
FILIPE MELANCHTHON
(Filipe Melancton)


Um dos mais importantes amigos e colaboradores de Lutero foi Filipe Melanchthon. Este erudito lançou os fundamentos da escola elementar popular. O que guiava sua perspectiva do ensino era que “alguns não ensinam absolutamente nada das Sagradas Escrituras; alguns não ensinam às crianças nada além das Sagradas Escrituras; ambos os quais não se deve tolerar”.
Em 1528, seus “Artigos de Visitação” para as escolas foram promulgados como lei na Saxônia, e sua obra como educador público passou a ser uma dimensão adicional em sua vida.
Ele propôs a divisão dos estudantes em três classes, divididas em faixas etárias. Na primeira divisão, as crianças estudavam o alfabeto, a oração do Pai Nosso e o Credo dos Apóstolos.
Na segunda divisão, eram estudados pelos adolescentes o Decálogo, o Credo e o Pai Nosso.
Os Salmos mais fáceis (112, 34, 128, 125, 133) deveriam ser decorados, assim como deveriam ser estudados o Evangelho de Mateus, as epístolas de Paulo a Timóteo, a primeira epístola de João e os Provérbios de Salomão. Tudo isto lado a lado com o estudo de física, lógica, gramática, moral e história.
No último nível (o equivalente à faculdade), os estudantes deveriam se dedicar ao latim, gramática, dialética, retórica, filosofia, matemática, física e ética. Aqueles que estavam sendo preparados para ensinar na igreja, além destas matérias deveriam aprender grego e hebraico, pois em seu entendimento, este conhecimento deveria servir ao estudo e pregação de um Evangelho puro.
            Melanchthon entendia que Cristo tinha colocado toda a cultura debaixo de Seu controle, acreditando que este entendimento impediria os cristãos de viverem vidas grosseiras, enquanto, ao mesmo tempo, os impediam de atribuir mais importância à cultura humana do que à fé cristã. A ruína das letras traz consigo a desolação de tudo o que é bom: a religião, os costumes, coisas divinas e coisas humanas. Quanto melhor é um homem, tanto maior é o ardor que tem por salvar as letras; porquanto sabe que das pestes a mais perniciosa é a ignorância. Uma escuridão terrível cairá em nossa sociedade, se o estudo das ciências for negligenciado”. Este ensino abrangente tinha por objetivo tornar os cristãos ativos no mundo, dissipando as trevas de uma fé corrompida e supersticiosa e da ignorância. Melanchthon tem sido considerado o fundador do ensino controlado e sustentado pelo Estado, tendo tirado as escolas do controle privado. Pelo menos cinqüenta e seis cidades procuraram sua ajuda na reforma de suas escolas. Ele ajudou a reformar oito universidades e a fundar outras quatro. Escreveu numerosos livros didáticos para uso nas escolas e, mais tarde, foi chamado o “Instrutor da Alemanha”.



CONCLUSÃO



À luz do contexto econômico que hoje vivemos e sua política de exclusão social precisamos nos perguntar em que sentido a teologia social dos reformadores acima citados poderia nos ajudar hoje, no Brasil, no nosso estado, na nossa cidade? Às vezes ficamos decepcionados com aqueles que são “nossos representantes evangélicos” que parecem desconhecer fatos como esse, e nos dão “esmolas” em troca de nosso apoio, e calados também ficamos. Com certeza a preocupação como o social e educacional surgiram nos pensamentos e ações de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, como é fato nos evangelhos, devemos usar os meios lícitos para protestar, advertir e resistir a injustiça social, usando sim a pregação da Palavra de Deus, para chamar ao arrependimento, governantes imorais e corruptos, ricos que oprimem as massas pobres, e pobres que não se dão a ocupação do trabalho, esperando em programas sociais que os torna ainda mais dependentes de um sistema opressor, em vez de encorajados ao trabalho como nos manda as Sagradas Escrituras. Sabendo sempre que a pregação do Evangelho não deve ser deixada de lado, e que jamais devemos crer e pregar que só obras são fundamentais para a fé cristã, pois é pela graça que somos salvos, simplesmente pelo dom gracioso de Deus derramado em nossas vidas (Efésios 2.8)  mas tanto obras como fé devem andar lado a lado enquanto aqui estivermos.


 Texto: Franklin Ferreira
Organização, Introdução e Conclusão:
 Pr. José Douglas Machado Marques
IEC Alagoa Grande - PB


domingo, 13 de setembro de 2015

quinta-feira, 23 de julho de 2015










25 e 26 de Julho de 2015
TEMA:
 SOMOS PROJETO DE DEUS.

 Mc 10.9

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Após quase 50 anos, acaba proibição de bíblias em Cuba

Mais de 80 mil exemplares chegaram à ilha no último mês
por Jarbas Aragão

Após quase 50 anos, acaba proibição de bíblias em CubaAcaba proibição de bíblias em Cuba
Após a reaproximação dos Estados Unidos e Cuba, surgiu uma oportunidade rara para os missionários. Há quase 50 anos Bíblias não eram encontradas nas livrarias cubanas. Um cristão tinha acesso a elas apenas pela rede de igrejas subterrâneas. Agora essa situação mudou.
Este mês, a International Missions Board (IMB), maior agência missionária dos Estados Unidos, enviou 83.000 bíblias para a ilha caribenha. Há relatos que existem extraoficialmente cerca de 1200 igrejas evangélicas em Cuba. O regime comunista dos irmãos Castro proibia a abertura de templos “não registrados”.
O IMB relata que este é um tempo de crescimento dos evangélicos.  A nação comunista proibiu a distribuição da Bíblia abertamente em 1969.  Até recentemente as bíblias que chegavam até os cubanos precisavam ser contrabandeadas e seguidamente eram apreendidas pelas autoridades. Centenas de missionários já foram presos e extraditados por tentarem levar literatura bíblica escondida desde a década de 1960.
Segundo David Isais, que faz parte da Comissão Bíblia de Cuba (CBC), o ministério Revival Fires [Fogo do Avivamento] pretende entregar pelo menos 250 mil bíblias em Cuba este ano. O seu objetivo é que as ofertas possibilitem atenderem o pedido de 1 milhão feito por pastores cubanos. Isais explica que o governo está fazendo um programa experimental que pode ser interrompido a qualquer momento se a distribuição “criar muitos problemas”.
A Comissão Bíblica de Cuba serve como “ligação” entre o governo e as igrejas em Cuba há mais de seis décadas. Para ele é um grande alívio essa liberdade. Algumas igrejas têm apenas uma ou duas bíblias para toda a congregação e muitos pregadores cubanos precisam dividir um mesmo exemplar para estudar e pregar.
A CBC firma que foram autorizados a colocar bíblias não só nas igrejas, mas também em escolas, prisões e bibliotecas. Sua expectativa é que a ampla distribuição da Palavra de Deus gere um avivamento entre os cubanos. Com informações CBN e Joplin Globe

segunda-feira, 8 de junho de 2015

sábado, 30 de maio de 2015



PASTOR DOUGLAS ASSUME HOJE A PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE PASTORES 

DE ALAGOA GRANDE - PB 


 
           Tenho uma frase que permeia a minha vida e esta é: “TUDO QUE FIZER FAÇA COM OBJETIVO”.  E é assim que “lanço-me” a mais este desafio, confiado a mim por Deus e meus amigos e irmãos, pastores de Alagoa Grande. Sei que é uma luta árdua, por que não envolve apenas o secular, o material; mas também o espiritual, e neste campo sabe-se que para vencer é necessário fé, perseverança, e crer em um Deus que tudo pode. Mas estou aqui pronto para assumir mais este desafio. E conto com a colaboração de toda a comunidade evangélica de nossa cidade, para vencermos juntos.   
          Entre tantos desafios; um mesmo antes de nossa posse já foi vencido e me refiro ao registro de fundação e estatuto de nossa entidade DEUS SEJA LOUVADO!  Durante alguns anos este era o nosso sonho, para assim darmos mais sustentabilidade e também respeito a este conselho, lutas foram travadas e dificuldades permearão nosso meio, mas fomos vencedores e estatuto e registro não é mais sonho e sim REALIDADE. Porém agora outros desafios estão ai para serem vencidos, vem ai o dia dos evangélicos, dia da bíblia, congressos etc...  Tenho a consciência da necessidade da criação de um plano diretor para este biênio para só assim trabalharmos com afinco e diretriz. E para tudo isto preciso de apoio, não só da diretoria, conselho de ética e conselho fiscal de nossa entidade, mais de todos os pastores, presbíteros, diáconos, irmãos e Igrejas. Meu desejo é que os princípios ensinados em Atos dos apóstolos 2.42-47. Estejam presentes em nossa vida e que princípios são estes? Logo respondo: perseverança na doutrina cristã, comunhão, filantropia e temor a Deus. Creio que se assim começarmos temos grandes chances de continuarmos firmes. Pois estes princípios não são apenas nossos, mas também de Deus.
            Concluo aqui pedindo a intercessão dos santos por todos nós que fazemos esta diretoria, para que Deus nos conceda sabedoria na condução deste conselho; para que este biênio seja de paz, de grandes mudanças frutíferas, e assim Alagoa Grande e região verá em nós Cristo à esperança da Glória. E que saibamos todos juntos SÓ A DEUS TODA GLÓRIA!

José Douglas Machado Marques

                                                                                       Presidente da CONPEAGRE

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Cristã de 80 anos é queimada viva pelo Estado Islâmico

Todo homem cristão com mais de 14 anos está sendo morto na região
por Jarbas Aragão

Cristã de 80 anos é queimada viva pelo Estado IslâmicoCristã de 80 anos é queimada viva pelo Estado Islâmico
Novos relatórios vindos da porção do Iraque dominada pelo Estado Islâmico dão conta que uma mulher de 80 anos foi queimada viva por se negar a cumprir as leis muçulmanas impostas sobre a população cristã. O bárbaro assassinato ocorreu numa pequena cidade 18 km ao sul de Mosul.
Sa’ed Mamuzini, que falou em nome do Partido Democrático do Curdistão (KDP), afirmou que os extremistas decidiram executar a mulher, cujo nome não foi divulgado, depois que ela negou-se a seguir as restrições da sharia (lei religiosa do Islã).
Embora as alegações de cristãos sendo queimados vivos não sejam novidade, as forças internacionais da ONU pouco têm feito.  O Christian Concern International, grupo que monitora a perseguição aos cristãos de todo o mundo, afirmou que o incidente relatado por Mamuzini “mantém o padrão do EI de punir brutalmente aqueles que não conseguem seguir suas interpretações extremistas”.
Também nesta semana uma mulher de cerca de 20 foi queimada viva por “se recusar a realizar um ato sexual extremo”, lamenta Zainab Bangura, representante da ONU para crimes sexuais de guerra. “Eles chegam e trazem estupros, escravidão sexual, prostituição forçada e outros atos de extrema brutalidade”, afirmou Bangura.
Outro caso similar de violência contra a mulher foi revelado pela ativista curda Delal Sindy. Ela afirma que uma jovem de 17 anos da minoria Yazidi foi estuprada enquanto os militantes do EI a forçavam a ler o Alcorão. Quando ela se recusou a continuar, os soldados despejaram água fervente sobre ela.
O Estado Islâmico domina uma larga porção de terra entre o Iraque e a Síria.  Segundo relatórios da ONU, depois de atacar uma aldeia, os soldados do Estado Islâmico separam as mulheres dos homens. Geralmente executam qualquer representante do sexo masculino com mais de 14 anos que não seja muçulmano. Com informações de Christian Post

quarta-feira, 27 de maio de 2015

CURIOSIDADES SOBRE OS PAPAS

PAPA ALEXANDRE VI


Por Antonio Gasparetto Junior
Alexandre VI foi o 214º papa da história da Igreja Católica.

Papa Alexandre VI Nascido em Valência, na Espanha, em primeiro de janeiro de 1431, Rodrigo de Borja era filho de Isabella Borja com Jofre Lançol. Rodrigo levou uma vida despreocupada com a carreira religiosa, teve um relacionamento com a romana Vanozza dei Cattanei, com quem teve quatro filhos. Mas não foi tudo, Rodrigo ainda foi pai mais duas vezes. Foi estudante na Universidade de Bolonha, época em alterou seu nome para Borgia, e beneficiado nos bastidores da Igreja Católica pelo seu tio, irmão de sua mãe, Affonso Borja, cardeal que se tornaria o Papa Calisto III. Seu tio o fez cardeal também e o concedeu cargos de muita qualidade, como bispo e vice-chanceler da Igreja. Especializou-se como grande diplomata servindo a Cúria Romana, acumulando experiência, riqueza e influência. Mas faltava-lhe o poder de fato. Então, com o falecimento do Papa Inocêncio VIII, Rodrigo comprou a maior parte do voto dos cardeais no conclave que elegeria o novo papa. Assim superou seus adversários e foi eleito, no dia 11 de agosto de 1492, como Papa Alexandre VI.

Apesar de iniciar seu papado com tranquilidade, tornou tudo mais complicado em função da ganância que tinha por favorecer sua família. Fez de muitos dos seus parentes cardeais. Tinha como inimigo o cardeal Giuliano della Rovere que o acusou de simonia e ajudou o rei francês Carlos VIII invadir a Itália para depô-lo. Todavia, o papa negociou com o rei e pacificou a situação. Sua ganância pelo poder familiar só foi moderada quando seu filho, Duque de Gandia, foi assassinado. O Papa Alexandre VI encontrou seu corpo mutilado no Rio Tibre e ficou entristecido considerando que era uma punição de seus pecados. Isso o levou a convocar os cardeais e acabar com o nepotismo. No entanto, as reformas não tiveram prosseguimento.

O papado de Alexandre VI é destacadamente negativo na história da Igreja Católica. Roma sofria, na época, com a criminalidade e a violência nas ruas, mas o papa estava mais preocupado com suas comédias, seus banquetes e seus bailes, pagos com as finanças da instituição religiosa. Alexandre VI era reconhecidamente corrupto e pouco dado às virtudes cristãs. Possuía seus vários filhos, tinha muitas amantes e ainda organizava orgias no Vaticano.

Alexandre VI foi patrocinador das artes e, neste sentido, deixou um legado de restaurações e decorações em Roma, permitindo ainda o florescimento de poetas e outros artistas. Seu principal legado, contudo, foram as Bulas Alexandrinas, iniciando a divisão de terras entre portugueses e espanhóis no mundo, que seria definitivamente confirmada com o Tratado de Tordesilhas, no papado de Júlio II. Mas é certo que Alexandre VI não era preparado para o cargo que ocupava. É considerado por muitos o pior papa da história da Igreja Católica.

Após 11 anos de papado, Alexandre VI foi acometido por uma grave doença, juntamente com seu filho César. Este conseguiu se recuperar, mas o papa sucumbiu no dia 18 de agosto de 1503, aos 72 anos de idade. Seu sepultamento foi breve e sem muitas comemorações na igreja Santa Maria in Monserrato, na Espanha. Foi sucedido pelo Papa Pio III.

Fontes:
DUFFY, Eamon. Santos e Pecadores: história dos Papas. São Paulo: Cosac & Naify, 1998.
FISCHER-WOLLPERT, Rudolf. Os Papas e o Papado. Petrópolis: Editora Vozes.


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quinta-feira, 21 de maio de 2015

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EUA entram na Síria e matam líder do Estado Islâmico

por Leiliane Roberta Lopes

EUA entram na Síria e matam líder do Estado IslâmicoEUA entram na Síria e matam líder do Estado Islâmico
O Pentágono informou que na madrugada do sábado (16) uma operação especial liderada pelos Estados Unidos no leste da Síria resultou na morte de um dos líderes do Estado Islâmico.
A operação militar foi autorizada pelo presidente Barack Obama com o objetivo de capturar Abu Sayyaf, descrito pelo Departamento de Defesa dos EUA como o responsável por administrar os financiamentos arrecadados pelo grupo terrorista.
Sayyaf tinha o papel militar de ajudar a dirigir os negócios do EI em transações de petróleo, gás e recursos ilícitos, segundo a nota do Pentágono que também noticiou a prisão da esposa do líder militar.
Outros dez militantes morreram durante o ataque durante a troca de tiros, nenhum soldado americano morreu no combate, de acordo com a Casa Branca. A esposa de Sayyaf, Umm Sayyaf, é considerada cúmplice das “atividades terroristas” e também de escravizar uma jovem da etnia yazidi que foi resgata durante a operação.
O ataque na Síria teve consentimento das autoridades iraquianas que estão apoiando a ajuda militar dos Estados Unidos e de outros países do ocidente que resolveram guerrear contra o grupo jihadista.
A imprensa Síria divulgou a morte do “ministro do Petróleo” do Estado Islâmico e afirmou que pelo menos 40 militantes foram mortos pelos Estados Unidos. A ofensa militar aconteceu em Deir al-Zour, o maior campo de petróleo do país.